O mercado se apoiou na Petrobras, que sobe acompanhando a alta do petróleo lá fora, e Vale, em alta acompanhando o minério de ferro
O dólar, que chegou em sua máxima na última sexta-feira, fechou o dia em alta de 1,16%, cotado a R$ 5,65. A moeda norte-americana registrou uma cotação máxima de R$ 5,66 e minima de R$5,65. Já o Euro fechou em 1,04%, cotado a R$6,04.
Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da Eu me banco, conversou com o portal da BM&C News e analisou os principais pontos deste pregão do Ibovespa.
Segundo Louzada, outro destaque além das ações, é o o boletim Focus, que trouxe uma expectativa de piora para a inflação. Pela oitava semana seguida, a estimativa do IPCA para este ano passou de 3,98% para 4,0% e a previsão para 2025 avançou de 3,85% para 3,87%.
O economista disse que “perspectiva de piora de inflação colabora para a queda generalizada hoje no setor de varejo. Afinal, para controlar a inflação o BC precisa manter as taxas de juros altas, o que penaliza bastante as varejistas. Com isso, entre as piores quedas do índice, temos ASAI3, PCAR3, ALPA4 e SOMA3. Outro fator que colabora para a queda das varejistas é a alta dos juros futuros, que operam em alta acompanhando os treasuries, nos EUA”.
do lado azul, Louzada destacou as ”empresas do setor elétrico como a CPFL, Cemig, Copel e Eletrobras, que avançam após a Aneel anunciar a bandeira amarela neste mês de julho. A medida tornará as contas mais caras com acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kW/h consumidos. A empresa justificou que essa alta acontece por conta da previsão de chuvas abaixo da média até o fim do ano”.
Por fim, é bom destacar que as Bolsas da Europa fecharam em alta hoje após o resultado das eleições na França, com o partido de Marine Le Pen na frente, o que agradou o mercado por lá.